Exercer a medicina em sociedade pode ser uma boa opção, mas é preciso conhecer as dificuldades que daí podem resultar. Muitos médicos constituem uma “pessoa jurídica” com o único propósito de se ajustar a exigências de empresas que atuam na área da saúde, para as quais é conveniente essa fórmula, por baratear seus custos. Mas, ao criar essa pessoa jurídica, o profissional da saúde passa a ter um sócio e se sujeita a um regime jurídico especial. O livro, além de abordar sucintamente os tipos societários mais comuns utilizados para a prática da medicina, com as alternativas que oferecem, e apontar as obrigações assim assumidas pelos sócios e administradores, procura revelar alguns aspectos do convívio em sociedade para a prática da profissão e alertar os interessados para alguns dos problemas que podem surgir nesse atuar em comum. Sabendo-se que, no tocante a esse tema, não há distinção entre médicos e profissionais de outras áreas do conhecimento, também detentores de título de habilitação, essa obra é recomendável para consulta quanto às demais profissões regulamentadas, exceto a advocacia, para a qual há legislação peculiar, como mostra o autor no decorrer de sua exposição.