Quando em maio de 2002, a Secretaria de Cultura do Estado do Paraná, reuniu 100 artistas plásticos em um encontro/residência; José Bechara, artista de renome internacional, resolveu fazer da casa que lhe fora designada, uma escultura em tamanho real, fazendo como que se A Casa estivesse cuspindo todo o seu interior, projetando moveis e utensílios pelas janelas e portas. Do ponto de vista simbólico o projeto apresenta uma inversão, ou um desvio na memória do objeto casa, que "vomita" os objetos e utensílios que lembrem presença humana.Apesar disso ela se mantém ela própria, uma casa, efeito que cria um certo grau de tensão.Uma perturbação baseada na inversão da idéia de abrigo, ao mesmo Tempo em que desaloja o homem reage a condição de deposito da memória,garantia de sobrevivência psicológica. A CASA se tornou um projeto de sucesso e já foi exposta no Museu de Arte Moderna da Rio de Janeiro,além de Lisboa, Madrid e Miami.