O teatro se fez e se faz, assim como se mantém, na autenticidade e resistência dos amantes dessa arte indispensável. Não esperamos que a política lance mão do teatro, como lançou mão do trabalho de marqueteiros, mesmo porque, permanecendo a intenção que leva à prática de marqueteiros, a experiência da política permaneceria desastrosa, apenas com matiz supostamente renovado, porque arte não combina com enganação. Há desilusão na política por que há políticos corruptos. É outra a inspiração ficcional do teatro, jamais com variantes para a desilusão, antes, para o desvelamento da verdade mesma e valorização desta.