Nada a dizer fora dos livros. Só a obra interessa, o autor não vale o personagem. O conto é sempre melhor do que o contista. Vampiro, sim, de almas. Espião dos corações solitários. Escorpião de bote armado, eis o contista. Só invento um vampiro que existe. Com sorte você adivinha o que não sabe. Para escrever o menor dos contos a vida inteira é curta. Uma história nunca termina, a cada leitura ela se reescreve. O bom escritor nunca se realiza: a obra é sempre inferior ao sonho. Fazendo as contas, percebe que negou o sonho, traiu a obra, cambiou a vida por nada. O melhor conto você escreve com tua mão torta, teu olho vesgo, teu coração danado. Todas as histórias - a mesma história e uma nova história. O conto não tem mais fim que novo começo. Quem lhe dera o estilo do suicida no último bilhete.Nada a dizer fora dos livros. Só a obra interessa, o autor não vale o personagem. O conto é sempre melhor do que o contista. Vampiro, sim, de almas. Espião dos corações solitários. Escorpião de bote armado, eis o contista. Só invento um vampiro que existe. Com sorte você adivinha o que não sabe. Para escrever o menor dos contos a vida inteira é curta. Uma história nunca termina, a cada leitura ela se reescreve. O bom escritor nunca se realiza: a obra é sempre inferior ao sonho. Fazendo as contas, percebe que negou o sonho, traiu a obra, cambiou a vida por nada. O melhor conto você escreve com tua mão torta, teu olho vesgo, teu coração danado. Todas as histórias – a mesma história e uma nova história. O conto não tem mais fim que novo começo. Quem lhe dera o estilo do suicida no último bilhete.