O presente trabalho tem como objetivo não apenas apresentar e discutir as nuances relativas ao conceito de adaptação, mas, sobretudo, sua relação inevitável com a prática tradutória. Para tanto, o percurso teórico empreendido vem explorar os aspectos complexos que caracterizam a própria concepção de tradução na pós-modernidade, avaliando a problemática da identidade da tradução perante outras formas de reescritura. Nesse sentido, o trabalho aborda as relações entre tradução e adaptação, refletindo sobre os limites em que essas reescrituras se inscrevem. Têm-se como objetivo, avaliar em que medida elas não se excluiriam e de que modo suas fronteiras são concebidas no discurso de tradutores, adaptadores e teóricos da tradução.