"Uma narrativa muito bem-humorada, à qual Lodge acrescenta camadas instrutivas e fascinantes... O trunfo do livro é colorir tudo isso com uma atraente vitalidade, tanto graças à verve espirituosa da prosa de Lodge quanto à sua arguta observação do mundo ao redor." The Sunday Times "Provavelmente nenhum outro trabalho de ficção (e possivelmente nenhum relato médico) descreveu tão bem a multiplicidade de confusões, frustrações e estratagemas sociais a que a surdez dá origem." Times Literary Suplement "Extremamente bom de ler... Uma das coisas mais enternecedoras que li em muito tempo... Um golpe de escrita perfeito." Spectator "Brilhante e adorável...inacreditavelmente engraçado e enternecedor." Literary Review "[David Lodge é] um daqueles escritores que você pode passar o dia inteiro lendo e encontrar algo divertido ou elegante em toda e qualquer página." Washington Post Hein? Desmond Bates está ficando surdo. E a crescente incapacidade de distinguir os sons não faz outra coisa que não seja gerar confusão - para ele e para todos à sua volta. O que seria um acontecimento dramático na vida de qualquer um toma, neste caso, contornos irônicos: como professor de linguística aplicada, Desmond não tem outra alternativa senão se aposentar, dado o catálogo de mal-entendidos auditivos em que suas aulas se transformaram. O aparelho contra surdez nem sempre funciona, e sua vida pessoal tampouco sai incólume: sem a rotina acadêmica de um ano letivo, Desmond está cansado de ler spams sobre disfunção erétil e de acompanhar a bem-sucedida carreira da mulher, sempre ocupada demais para repetir o que acabou de dizer. Os papéis se invertem quando ele visita seu octagenário e ainda mais surdo pai, que se recusa a buscar auxílio médico.