Nos últimos quinze anos, pelo menos, as conferências episcopais foram seriamente questionadas, certamente por razões não só teológicas. Uma das vertentes da discussão é justamente a questão da colegialidade. As opiniões dos teólogos, canonistas e prelados dividiram-se entre os defensores da tese de que as conferências episcopais são autênticas expressões de colegialidade dos que lhes negam tal competência. Este livro oferece material histórico-teológico para o apronfudamento dessa questão. O autor analisa sobretudo as perspectivas de colegialidade episcopal legadas pelo Concílio Vaticano II. A primeira, a perspectiva descendente: de Cristo ao Colégio dos Apóstolos, do Colégio dos Apóstolos aos seus sucessores, os bispos. A segunda ascendente corresponde ao primado teológico da Igreja Social.