Da ficção à realidade - O sonho de uma sociedade justa na linha do tempo traz em sua primeira parte uma reflexão em torno de alguns conceitos básicos que interferem na nossa forma de olhar para o mundo e de agir e reagir perante os fatos, como por exemplo, a relação existente entre justiça social e a questão em torno da crença em um Deus. Em um segundo momento lança um olhar sobre pessoas que ficaram conhecidas na história por pensarem um mundo justo, entre elas, Platão, Thomas Morus, Tommaso Campanella, Marx, Engels, Kropotkine e outros. Por último, faz uma reflexão tomando por base os quatro Evangelhos e analisa em que condições as leis estabelecidas por Jesus Cristo levariam o homem a uma sociedade justa. Como há uma infinidade de interpretações de suas leis e como até o momento nenhuma delas concretiza este Reino justo, nem mesmo em miniatura, a volta Dele dependerá então de uma interpretação e execução justa dos seus ensinamentos. E isto é obra para os discípulos perfeitos. Trata-se de uma porta que está travada. Em nossa frente, milhões de chaves, mas somente uma vai abri-la. Ter fé em Cristo é, neste sentido, não desistir de procurar a chave que abre a porta. E como não conhecemos a chave, temos de parar de julgar. Ela pode estar com quem menos se espera. Isto é muito provável. Ela pode estar com aquele que julgo ser meu maior inimigo. A humanidade caiu uma vez do cavalo por esperar um rei todo-poderoso, mas teve de se curvar diante de uma criança pobre. Por que continuamos na mesma teimosia?