Moderno? Este termo, por ter sido bastante usado, parece doravante vazio de sentido, privado de qualquer ética. Convocando a arte, a literatura, a filosofia, o cinema, a economia e a história das técnicas, Nicolas Bourriaud estabelece aqui uma outra genealogia da modernidade, de Brummell a Michel Foucault, da alquimia ao movimento Dadá, de Baudelaire a Fluxus, passando por Guy Debord e Raymond Hains. Uma modernidade esquecida, cujo imperativo moral será: Faça de sua vida uma obra de arte... O maior desafio para os artistas modernos? Descendentes dos pré-socráticos, filósofos em ação, eles resistem à generalização da divisão do trabalho e à estandardização da era industrial, pois reconstituem a unidade perdida da existência humana.