A filosofia de Hölderlin em Iena é uma resposta a um argumento de Fichte, segundo o qual a imaginação constitutiva da realidade deve permanecer à margem da consciência para que a experiência subjetiva não seja uma ilusão. Se o pensamento é determinação racional da imaginação e está diretamente implicado na explicação efetiva da subjetividade, sua atividade ultrapassa a consciência e aponta para uma cisão que não podemos explicar. O pensar fixa os limites de determinação racional da imaginação, mas também divide: de um lado, Hölderlin concebe um ser puro e simples intocável pela consciência na cisão, de outro, exige-se união com esse ser como totalidade. Hölderlin busca a união efetiva na ideia platônica de beleza, entre as ideias a única imune à divisão sensível-racional. (SINOPSE PROVISÓRIA)