Esta narrativa preenche uma lacuna e nos mostra a importância de algumas falanges que atuam no plano espiritual em benefício dos espíritos encarnados. Em destaque, citamos o grupo dos Caboclos e a organização dos Pretos-Velhos, que compõem a falange de mentores e guias de luz que comandam os trabalhos executados por esses espíritos da falange dos Erês dentro dos terreiros de Umbanda. O autor revela quem são os Erês, como eles atuam nas giras da Umbanda, onde vivem esses espíritos, entre outros temas relevantes. Também explica como é a atuação das crianças espirituais com os consulentes ao oferecerem seus doces e brinquedos. Elke Grünupp nasceu na Alemanha em 1945. Tinha quatro anos ao desembarcar no Brasil, onde sua família se fixou no interior de Minas Gerais, para depois morar em São Paulo e no Rio Grande do Sul. A futura Mulher Maravilha da televisão começou a trabalhar muito jovem, compelida pelo rigor paterno. Alta e loira, esplendorosamente destoante das belezas locais, Elke encontrou sua vocação na adolescência, ao vencer um concurso de misses em Belo Horizonte — de onde saiu para as passarelas das capitais da moda. A carreira meteórica de modelo, condimentada pela irreverência teatral com que vestia peças de alta-costura, abriu-lhe as portas da tv, que acabava de ganhar cores. Trabalhou como atriz e jurada nos programas do Chacrinha e de Silvio Santos, em quatro emissoras diferentes. Se tornou uma das pessoas mais famosas do Brasil. Gravou um disco e nos anos 1990 teve um programa solo, entrevistando numerosas personalidades. Este livro, quarto volume da coleção Biblioteca Cultrix de Psicologia Junguiana, trata de temas relevantes da obra de Jung como o mundo da experiência subjetiva interior, em sonhos, fantasias que jazem em nossa psique e em imagens interiores. Ao fazê-lo, a autora descobre novos ângulos com base nos quais a obra junguiana pode ser analisada. Ela nos mostra que qualquer busca pelo significado leva, em última análise, ao reino interior mítico, que o homem moderno parece ter perdido de vista. Devido à riqueza de seus temas, O Mito do Significado na Obra de Carl G.Jung pode ser lido como uma breve e fascinante introdução ao pensamento junguiano, ao mesmo tempo que nos traz uma importante reflexão: qualquer conclusão obtida de tal busca é intimamente nossa e, em última análise, trata-se da formulação do nosso próprio mito.