Joana Cabral mergulha o leitor em um labirinto emocional complexo, hiper fragmentado e sem um minuto de sossego, para falar da busca de um estado de tranquilidade impossível. Em labirintos de lapsos de memória e certezas não confirmadas, Laura procura sua verdade e, quanto mais procura, mais distante e só se encontra. A história de Laura não é sobre uma mulher que busca sua verdadeira identidade, não é sobre a tristeza e tampouco sobre a aflição de um ser desestruturado. É uma cíclica busca por lucidez e reconhecimento. Ao final das contas, percebemos que a única, a onipresente protagonista é a angústia! Márcia Marquez jornalista e escritora