Este livro – de gênero inclassificável e que em suas mais de duzentas páginas possui apenas um único parágrafo – inicia-se e é movido pela seguinte pergunta: “Ao ler as notícias, como decidir o que é mais importante?” A partir daí, nesse universo cheio de novidades, a escritora mexicana Margo Glantz faz uma viagem pelo mundo e por suas emoções (tanto as profundas, eco da memória, quanto as banais, dos burburinhos cotidianos), e nos mostra através de um mosaico ora trágico ora cômico a complexa tarefa que enfrenta o indivíduo que quer se estabelecer no mundo e, pior ainda, entender o que está acontecendo ao seu redor. Um dos grandes problemas trazidos pela proliferação de discursos nas redes sociais é que parecemos viver em um mundo em que todos falam e ninguém ouve. A torrente de informações que circula diante de nossos olhos todos os dias, sejam verdadeiras ou falsas, inibe a possibilidade de pesar o contexto, o pano de fundo e as implicações do que lemos. Este livro - de gênero inclassificável e que em suas mais de duzentas páginas possui apenas um único parágrafo - inicia-se e é movido pela seguinte pergunta: "Ao ler as notícias, como decidir o que é mais importante?" A partir daí, nesse universo cheio de novidades, a escritora mexicana Margo Glantz faz uma viagem pelo mundo e por suas emoções (tanto as profundas, eco da memória, quanto as banais, dos burburinhos cotidianos), e nos mostra através de um mosaico ora trágico ora cômico a complexa tarefa que enfrenta o indivíduo que quer se estabelecer no mundo e, pior ainda, entender o que está acontecendo ao seu redor. Um dos grandes problemas trazidos pela proliferação de discursos nas redes sociais é que parecemos viver em um mundo em que todos falam e ninguém ouve. A torrente de informações que circula diante de nossos olhos todos os dias, sejam verdadeiras ou falsas, inibe a possibilidade de pesar o contexto, o pano de fundo e as implicações do que lemos. Em E por olhar tudo, nada via, Glantz recorre a uma das maiores marcas de sua obra narrativa: a escrita fragmentária. (...) Usando sua sensibilidade e erudição como pontas de lança, Glantz nos oferece uma colagem de emoções, imagens, dados e reflexões que em seu eco estrondoso nos obriga a parar ao longo do caminho para refletir sobre a melhor maneira de continuar na árdua tarefa de caminhar por este mundo.