Depois de nascer Georgina no sertão da Bahia, ela foi Diva Rios na boemia paulista e na Lapa carioca e Suzy King nas noites de Copacabana, mas morreu Jacuí Japurá na fronteira dos Estados Unidos com o México. Quatro nomes para uma só mulher: fascinante, temperamental e muito criativa. Cantora, compositora, atriz, bailarina clássica e folclórica, dançarina exótica e burlesca, encantadora de serpentes e faquiresa foram apenas algumas das atividades artísticas às quais ela se dedicou. Encontrada morta no trailer em que vivia na Califórnia em agosto de 1985, Suzy King deixou para trás histórias não concluídas, restos perdidos de sua conturbada trajetória e um rastro de mistério. Três décadas depois, dois historiadores reúnem os fragmentos que ela deixou por onde passou com o objetivo de remontar o complexo quebra-cabeça de sua vida.