O II Encontro Nacional de História do Pensamento Geográfico revelou em seu movimento algo que é demasiado importante na lida intelectual para um campo de fronteira, compreendido como: coisa de historiadores para muitos geógrafos ou muito geográfico para um sem número de historiadores, sociólogos, antropólogos. O evento reafirmou assim a necessidade de realizar um diálogo cada vez mais permanente com outras áreas do saber nos contrafortes do debate e, simultaneamente, manter a independência epistemológica própria do saber e da disciplina geografia. Estes elementos dão a tônica dos trabalhos que compõe este livro que trata, a um só tempo, dos modos diversos de contar a história do pensamento geográfico e propor a realização de geografias históricas fundamentais à compreensão do Brasil e do mundo que vivemos hoje.