A obra de Schettino amplia o universo do leitor ao relatar de forma documental, autoral e ensaística a dissolução de fronteiras entre visualidade e sonoridade; dissolução que exacerba a um ponto tal que no universo digital - do som e imagem - não há mais diferenças em seus modos de formar, mas só nos seus modos de aparição, isto é, na maneira como se apresentam para os sentidos; emerge de três pilares em que se interconectam: criatividade, memória e formas de associação no domínio das intersecções entre as linguagens do cinema e da literatura.