Este livro, publicado em 1955, marca a posição do autor em face da obra de Graciliano Ramos, um escritor que ele con­sidera dos poucos mestres supremos da literatura brasileira, formando com Guimarães Rosa um contraponto fecundo, pois mostra que a nossa narrativa ficcional é capaz de criar, no mais alto nível, tanto obras lineares, de parcimônia extrema, quanto as que, no outro pólo, transfiguram o mundo pela ri­queza verbal.