Como afirma Paulo Freire a curiosidade epistemológica nos impulsiona para novas descobertas e leituras de mundo, contribuindo para a formação de nossa consciência crítica. Nesse sentido, Pedro Demo alerta-nos que a pesquisa precisa tornar-se atividade cotidiana, na qual se vê com olhos abertos, olhando o mundo criticamente, não apenas quando é interessante, mas sempre, e em todo lugar. Contudo, trabalhar com a pesquisa enquanto principio formativo, requer que o professor mude sua atitude perante o conhecimento, ultrapassando a visão da prática pedagógica bancária/colonizadora baseada no paradigma da transmissão de conteúdos, implicando em outra concepção de educação, alicerçada na problematização da realidade social e educacional.