O livro relata a história do pensamento criminológico brasileiro. Esta é uma publicação interessante para a formação de psicólogos forenses e operadores da justiça, que poderão compreender as articulações dos discursos psicológico e jurídico, revendo as principais teses e os embates teórico-políticos travados pela intelectualidade brasileira que protagonizou a elaboração de políticas públicas ligadas ao tema penal, colaborou em muitos projetos de reformulação da legislação brasileira e latino-americana, criou e dirigiu em instituições brasileiras para o estudo criminológico. A obra subsidia o estudo de como a referência ao saber psicológico firmou-se como uma prática judiciária no Brasil, isto é, como os profissionais de psicologia e psiquiatria credenciaram-se como interlocutores do judiciário, tanto na compreensão da origem da conduta criminal, quanto no tratamento do condenado. É endereçada a estudantes de graduação e pós-graduação, com interesse em criminologia (notadamente das áreas da psicologia, direito, segurança pública), assim como profissionais do judiciário (psicólogos forenses, juízes, delegados) e pode ser utilizada como bibliografia em disciplinas relacionadas à criminologia e psicologia forense.