Edith Lacerda abraçou anos atrás o desafio de lecionar para os índios Waimiri-Atroari, na Amazônia. Uma rica missão cujas lembranças se desenlaçam nas páginas de Tempo de aldeia: fios de memórias em terras indígenas. Mais que um trabalho de campo, um mergulho étnico em que, relativizando o entorno, ela tornou seu o que lhe era estranho e entregou seu coração de kaminhá (não índia) a toda uma tribo de kinhás (como se autodenominavam os Waimiri-Atroari). Na aldeia conjunta da educação, da tolerância e do respeito, é sempre tempo de aprender com o outro e perceber que o diferente pode ser também o seu próximo ou igual