Nesta obra, o antropólogo Michael Herzfeld apresenta a noção de "intimidade cultural" – um paradoxo fascinante que se verifica quando alguns cidadãos rejeitam as normas legais e culturais sancionadas pelo Estado, mas que em tempo de crise se revelam os mais leais dos cidadãos. Para identificar os contornos desta intimidade cultural, Herzfeld recorre à sua noção de «poética social», explorando a divisão entre os modelos oficiais da cultura nacional e as experiências do comum dos cidadãos.