A professora Diva Gomes esboça, em Devagar, um gesto poético assim descrito por Beth Brait, na orelha do livro: “A cada conjunto de textos, que parecem trabalhados cotidianamente, reinventados na lida do ser e do estar no mundo, sem trégua nem álibi para a vida e para a arte, lá está a poeta, seus textos engatilhando as grandezas e as inviabilidades humanas, falando falas que transitam entre o fora e o dentro, que deixam ouvir vozes drummondianas, mundanas, humanas e violentamente humanas”. Sumário O mar Entrei Acontecer A alma Fechar Linguagem O que mais odeio A falta A cidade Signo O científico É da margem Pôr a sua cabeça O jogo Acho tal dona Durante o dia Pretinha Um chinês Eu digo eu Quando Thelonious A mão do escritor Manter A estética Faço agora Verão Vontade Não é assim não Nada Os homens de agenda Aquela curva Na memória Ruínas Os namorados Agora Na hora da partida O dia Sensações Preparar-me O tempo do atraso Temos que viver E quantas In praesens Eram três homens Deixa brilhar À idiotice E foi assim Nada é só Viver Botar uma linha Moça moderna 1997 Sinal fechado II Ser algo Devagar O brilho O mar sombrio Crítica Sol A ave Até onde cela Pós-moderno Ponto zero Maria Fiz