foram o empenho e a determinação que construíram aquele império. foi o amor que permeou a vivência daqueles seres para reverter os brios abatidos. percorremos as cinco últimas décadas do século 20 e, no seu decorrer, passeamos pela trajetória existencial do elenco correlativo. a narrativa se inicia em qualquer ponto e assim termina. poderia ter começado antes e ter continuado indefinidamente. de repente se partiu e a orquestra recomeçou a tocar. as gerações vão se sucedendo e as histórias continuam e com elas todas as ditas e vicissitudes concernentes ao exercício de viver: alegria e tristeza, vitória e fracasso, amor e desamor, vida e morte… alegro, largo, andante, alegrete, adágio... como se fossem os andamentos nas partituras de uma composição musical. é a sinfonia da humanidade, o universo da vida, o transcorrer do tempo... do tempo sem fim. o ponto conclusivo foi posto no dia do fim, num penta fim: fim de mês, fim de ano, fim de década, fim de século, fim de milênio… mas… que fim? ... existe o fim? a eternidade não morre.