É Novembro de 2017. Uma roda de conversas. Aqueles jovens sairão da escola em poucos dias. Passarão a viver com ela, do lado de fora. Muitas perguntas precisam ser respondidas. Eles parecem ter ânsia de ouvir, pela voz que escapa, as respostas precisas. As palavras corretas. Eu as falo. Talvez, pela primeira vez. A escola está em suspensão. São os últimos dias de recuperação. Notas a serem fechadas. As pessoas parecem esperar o momento certo de agir para cada coisa que precisa ser ajustada. A-jus-tes. Um que desencadeia o outro. O próximo, sou eu. Cinco de Dezembro. O jogo da vez é o jogo dos erros. De um lado não serão mais utilizados seus serviços pela nossa empresa. Do avesso, doutrinar e aliciar crianças uma realidade inapropriada. Saio sob uma chuva de pétalas e pedras. Não havia nada, pedagogicamente, que pudesse me tirar dali. Havia um corpo existindo fora e que se corporificou demais do lado de dentro. Era como se metade de mim fosse digna de aplausos e a outra parte não (...)