Um dia talvez eu conte para a mãe que eu conheci o que vi o que vivi o que aprendi sobre os homens o que sou e o que gosto do que me deram os anos passados na sua ausência Talvez mostre estas palavras ou talvez deite em seu colo e suspire como uma velha que cultiva em um quarto escuro uma árvore seca e morta que ela amará até o dia em que nem lembrança brote Neste romance experimental, acompanhamos Merci numa caleidoscópica jornada em busca de quem é e da própria história. Sua voz questiona desde seu passado à forma como as pessoas reagem ao seu modo singular de ser e estar no mundo, e nos faz submergir numa personalidade moldada num contexto de brutalidade e delicadeza.