Maria Altamira narra a emocionante trajetória de mãe e filha: ainda que as duas sigam caminhos distintos, ambas testemunham miséria, injustiças e devastação ambiental. Em 1970, um terremoto provoca o soterramento da cidade de Yungay, no Peru. Uma das poucas sobreviventes é Alelí, jovem que perde os pais, os irmãos, o namorado e a filha. Em choque, parte sem rumo, percorrendo vários países da América do Sul. Numa das paradas, conhece Manuel Juruna, que se encanta com ela e a leva para a aldeia do Paquiçamba, na Volta Grande do Xingu, Pará. Alelí quase encontra a paz na nova vida: quando está prestes a dar à luz um filho de Manuel, ele é encontrado morto, vítima de um pistoleiro contratado por madeireiros da região. De novo assolada por uma tragédia, deixa a aldeia e chega à cidade de Altamira, onde é acolhida pela enfermeira Chica. Convencida de que traz má sorte a quem ama, Alelí abandona a recém-nascida, que recebe o nome de Maria Altamira. Anos depois, Maria Altamira acompanha com indignação as obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, certa de que destruirá a vida de comunidades ribeirinhas e indígenas do rio Xingu. Muda-se para São Paulo em busca de oportunidades e vai morar num prédio ocupado no centro da cidade, onde abraça a causa dos sem-teto. Em seu trabalho em um escritório de advocacia, consegue orientações para encontrar o assassino do pai. O destino, por fim, unirá mãe e filha, mulheres fortes e tão marcadas pela destruição? Por que ler este livro? • É uma história atual que traça um paralelo entre dois acidentes ambientais: um desastre natural, o terremoto nos Andes peruanos, em 1970, e o ocorrido na região de Altamira com a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, uma intervenção do homem na natureza. • Nas ilustrações que compõem a capa, os contornos da América ganham estampas inspiradas em grafismos de povos indígenas. E o papel kraft simboliza a terra que não precisa de donos, mas que desde o começo das civilizações é disputada e subjugada pelos homens. • Maria José Silveira usa linguagem direta, como a de seus personagens, para narrar alternadamente – e com maestria – a história de Alelí, de Maria e da cidade de Altamira. As mulheres indígenas são as protagonistas do livro: enquanto Alelí alterna indiferença e agressividade para lidar com a vida que é obrigada a levar a partir dos 16 anos, Maria Altamira é a jovem determinada que luta para ter uma vida íntegra. • É também autora de cerca de vinte livros infantojuvenis — muitos deles premiados e adotados —, participou de coletâneas e antologias e escreve para teatro. Maria Altamira narra a emocionante trajetória de mãe e filha: ainda que as duas sigam caminhos distintos, ambas testemunham miséria, injustiças e devastação ambiental. Em 1970, um terremoto provoca o soterramento da cidade de Yungay, no Peru. Uma das poucas sobreviventes é Alelí, jovem que perde os pais, os irmãos, o namorado e a filha. Em choque, parte sem rumo, percorrendo vários países da América do Sul. Numa das paradas, conhece Manuel Juruna, que se encanta com ela e a leva para a aldeia do Paquiçamba, na Volta Grande do Xingu, Pará. Alelí quase encontra a paz na nova vida: quando está prestes a dar à luz um filho de Manuel, ele é encontrado morto, vítima de um pistoleiro contratado por madeireiros da região. De novo assolada por uma tragédia, deixa a aldeia e chega à cidade de Altamira, onde é acolhida pela enfermeira Chica. Convencida de que traz má sorte a quem ama, Alelí abandona a recém-nascida, que recebe o nome de Maria Altamira. Anos depois, Maria Altamira acompanha com indignação as obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, certa de que destruirá a vida de comunidades ribeirinhas e indígenas do rio Xingu. Muda-se para São Paulo em busca de oportunidades e vai morar num prédio ocupado no centro da cidade, onde abraça a causa dos sem-teto. Em seu trabalho em um escritório de advocacia, consegue orientações para encontrar o assassino do pai. O destino, por fim, unirá mãe e filha, mulheres fortes e tão marcadas pela destruição? Por que ler este livro? • É uma história atual que traça um paralelo entre dois acidentes ambientais: um desastre natural, o terremoto nos Andes peruanos, em 1970, e o ocorrido na região de Altamira com a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, uma intervenção do homem na natureza. • Nas ilustrações que compõem a capa, os contornos da América ganham estampas inspiradas em grafismos de povos indígenas. E o papel kraft simboliza a terra que não precisa de donos, mas que desde o começo das civilizações é disputada e subjugada pelos homens. • Maria José Silveira usa linguagem direta, como a de seus personagens, para narrar alternadamente – e com maestria – a história de Alelí, de Maria e da cidade de Altamira. As mulheres indígenas são as protagonistas do livro: enquanto Alelí alterna indiferença e agressividade para lidar com a vida que é obrigada a levar a partir dos 16 anos, Maria Altamira é a jovem determinada que luta para ter uma vida íntegra. • É também autora de cerca de vinte livros infantojuvenis — muitos deles premiados e adotados —, participou de coletâneas e antologias e escreve para teatro.