O rescaldo da crise financeira de 2007/2008 mostrou a importância dos fatores psicológicos na formação da crise e nos seus desenvolvimentos; ao mesmo tempo, colocou a nu a inadequação dos modelos tradicionais para se entender o comportamento dos investidores e a evolução dos preços nos mercados financeiros. Num tempo em que o papel da incerteza ganha nova importância - veja-se, como exemplo mais recente, a crise associada à pandemia do Coronavírus -, é cada vez mais evidente que é necessário recorrer aos ensinamentos da Psicologia para entender os comportamentos econômicos.