“Não posso sentar perto de um riacho sem cair num devaneio profundo, sem rever a minha ventura... Não é preciso que seja o riacho da nossa casa, a água de nossa casa. A água anônima sabe todos os segredos. A mesma lembrança sai de todas as fontes.” Abordando o problema da psicologia da água por caminhos os mais diversos, Bachelard busca, neste ensaio de estética literária, determinar a substância das imagens poéticas e a adequação das formas às matérias fundamentais.