A clínica da psicanálise é radicalmente singular. Quando se julga poder ser escrita não é mais aquilo que se quis dizer, aquilo que se pensou do que se pensou ter ouvido. Não se apreende o real, entre muitas outras razões, porque este faz com que o significante escoe permanentemente pelos furos da palavra. A ponto de parecer que o vigário está com a palavra ao se contar a clínica.