Chico fala belamente da solidão em suas crônicas-contos. Nesta obra, o corriqueiro das relações, a sina da vida, os planos, da existência não aparecem utopicamente por sobre frases impactantes, marcantes, cheias de epifania, mas sim, com sobriedade transbordante, de alguém que retira as cortinas da esperança ingênua, para sobriamente escrever, pincelar, refletir, sobre a condição humana, sobre o destino nem sempre desejado, e principalmente expor a os rastros de desolação fincados pela percepção sensível em relação a vida.