Os egípcios, em seus primórdios de civilização, acreditavam que habitavam corpos de animais e, conforme uma análise que fizeram, dividiram a humanidade em 4 temperamentos, os quais tinham a sua origem num grupo animal específico. Os fundadores das escolas filosóficas gregas tiveram a sua iniciação no Egito e agregaram à sua cultura o conhecimento dos quatro temperamentos. Na Grécia antiga, Hermes Trimegisto, cujos termos designam "Hermes, o três vezes grande", nome dado pelos egípcios a Thot, deus lunar, assimilado como Mercúrio pelos romanos, classificou e definiu o temperamento em quatro categorias: o fleumático, o colérico, o sanguíneo e o melancólico. Quando Roma dominou a Grécia, incorporou esses conhecimentos, os quais passaram a ser estudados no mundo ocidental. No começo do século XX, esse estudo foi dinamizado por grandes pensadores, como Rudolf Steiner (antroposofia), Freud (psicanálise), Jung e outros. Podemos, também, encontrar definições como renal, hepático, cardíaco e pulmonar. Todos os conceitos abordados não são de fácil compreensão, devido à sua imaterialidade; no entanto, podem ser um eficiente instrumento para que se olhe o homem sob o aspecto físico, emocional/mental, espiritual a fim de compreendê-lo sob uma nova ótica.