Este livro reflete o empréstimo linguístico a partir da situação de contato assimétrico entre os Akwe-Xerente e a sociedade majoritária. Na cidade, o modelo cultural não índio socialmente imposto, principalmente aos mais jovens, acelera o processo aculturativo. Assim, os empréstimos entram de forma acelerada na língua indígena, dificultando sua passagem pelos filtros da língua. O autor observa que o povo indígena Akwe-Xerente demonstra, através de atitudes linguísticas específicas, ter consciência da importância da preservação de sua identidade, cultura e língua.