Tudo é pioneiro nesta obra - a idéia original do Projeto 1000 Mulheres, a envergadura mundial que adquiriu, a complexidade do trabalho de seleção das mulheres perfiladas, o painel final deste Brasil de ação feminina. 1000 Mulheres nasceu na Suíça com recursos espartanos e ambição planetária; mapear 153 países e neles identificar um total de 1000 mulheres engajadas na luta por um mundo mais justo. Entre as 20 coordenadoras regionais convocadas para dar forma ao projeto, a brasileira Clara Charf, veterana de todas as grandes causas sociais brasileiras dos últimos 60 anos. Do total de 1000 nomes, ao Brasil coube uma cota de 52, proporcional à sua população. E a teia feminina se pôs em marcha, garimpando em todos os Estados, investigando o amplo leque da ação transformadora da mulher. Brotou um Brasil vibrante, comovente, engajado. Dificilmente haverá unanimidade em torno dos 52 nomes. Nem poderia haver. Felizmente o leque de brasileiras anônimas ou notáveis que atuam por um país mais justo não cabe em um