A introdução e o capítulo inicial desta obra constroem os elementos da realidade social na qual o quadro de problematização do livro lança suas raízes: os indicadores que compõem um mundo em processo de midiatização, em uma comunicação assumida como processo central de constituição da sociedade e que, de algum tempo para cá, recebe um componente midiático modificador de tudo o que antes compunha a interação entre os homens, suas comunidades, sua sociedade. Depois de estabelecido o quadro onde a questão se explicita como central, e exposto o enfoque metodológico que corresponde à tomada de posição dos autores, o encaminhamento é então de outra ordem: trata-se de dar sustentação, referência e tensão reflexiva para os conceitos da tese da integração. Esta se garante ao mesmo tempo como processo pelo qual a comunicação se mostra organizadora do social; e como lastreada no pensamento filosófico através de pensadores que viabilizam pensar a comunicação como a dinâmica e a própria lógica do uno. Temos todos a ganhar deixando-nos instruir e tensionar por esta obra, e particularmente, pela tese da comunicação como fator de integração