Em Corrupção: Fonte de Injustiça e Impunidade, o autor aponta as principais deficiências do Judiciário nacional, como a insuficiência quantitativa de juízes, a fantasmagórica carga de processos em tramitação, o excesso de recursos judiciais, a lentidão enervante da prestação jurisdicional, o não cumprimento de prazos por magistrados e a transformação, por jurisprudência, no mínimo, discutível, de instâncias excepcionais, como o Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça, em instâncias ordinárias, o que empurra a conclusão definitiva dos feitos para as calendas gregas, até serem alcançados pela prescrição ou pela morte dos réus. Profliga o uso e o abuso da antecipação de tutela e da concessão de liminares, transformadas, em casos assinalados, em moedas de troca e em venda de sentenças. O livro contem levantamento de centenas de operações policiais, do Ministério Público, da Receita Federal e da Controladoria Geral da União, no âmbito de crimes contra o patrimônio público, que resultaram em prisões provisórias e preventivas cassadas sobretudo por decisões solitárias de Ministros do STF e do STJ, a ponto de não haver preso um único réu acusado de crimes do colarinho branco. Penitenciária para ricos, detentores de poder político, econômico e de prestígio social é mera ficção no Brasil. Critica, com indignação republicana, o foro privilegiado, os crimes militares não apurados, a justiça militar, propondo sua extinção, o nepotismo disfarçado na terceirização do serviço público e nas funções comissionadas, a crise ética, que atinge a nação da raiz à copa, o "jeitinho" brasileiro e os cartórios extrajudiciais, instituições incompatíveis com a forma de governo republicano e com o Estado de Direito Democrático. Mostra a necessidade de reformas urgentes para corrigir distorções de uma justiça marcada pelo corporativismo cego e surdo, por preconceitos de classe e por injustiças inaceitáveis na República que, decorridos 120 anos de sua proclamação, ainda patina nos vícios do Estado regaliano e está muito longe de consolidar-se como forma de governo. Diferente de Rui Barbosa, que fazia rigorosas críticas genéricas aos corruptos, corrompidos e corruptores, o livro assinala os fatos, aponta os atos desviados dos padrões de honestidade, anotando os nomes dos responsáveis por eles e suas atuações na vida pública e privada, despindo-os de suas roupagens de vestais. A crítica é específica, direta e contundente, sem rodeios. Reserva, por fim, um Capítulo a homens e mulheres que cultivam a honestidade como dever de honra, a ética como obrigação e a moral como princípio, que devem fazer parte da vida de todas as criaturas humanas, infelizmente praticadas apenas por humildes cidadãos e cidadãs, em contraste com a corrupção desenfreada nas altas camadas sociais. O livro é polêmico, mas está embasado em fatos e atos reais, rigorosamente documentados e divulgados pela mídia, e amparado em quase uma década de pesquisas, constituindo verdadeiro chamamento à reflexão visando à republicanização do país.Em "Corrupção: Fonte de Injustiça e Impunidade", o autor aponta as principais deficiências do Judiciário nacional, como a insuficiência quantitativa de juízes, a imensa carga de processos em tramitação, o excesso de recursos judiciais, a lentidão da prestação jurisdicional, o não cumprimento de prazos por magistrados e a transformação, por jurisprudência, no mínimo, discutível, de instâncias excepcionais, como o Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça, em instâncias ordinárias, o que empurra a conclusão definitiva dos feitos para as calendas gregas, até serem alcançados pela prescrição ou pela morte dos réus. O livro é polêmico, mas está embasado em fatos e atos reais, rigorosamente documentados e divulgados pela mídia, e amparado em quase uma década de pesquisas.Em "Corrupção: Fonte de Injustiça e Impunidade", o autor aponta as principais deficiências do Judiciário nacional, como a insuficiência quantitativa de juízes, a imensa carga de processos em tramitação, o excesso de recursos judiciais, a lentidão da prestação jurisdicional, o não cumprimento de prazos por magistrados e a transformação, por jurisprudência, no mínimo, discutível, de instâncias excepcionais, como o Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça, em instâncias ordinárias, o que empurra a conclusão definitiva dos feitos para as calendas gregas, até serem alcançados pela prescrição ou pela morte dos réus. O livro é polêmico, mas está embasado em fatos e atos reais, rigorosamente documentados e divulgados pela mídia, e amparado em quase uma década de pesquisas.