Buscando jogar nova luz sobre a recepção que a 'História e consciência de classe' (1923) encontrou no âmbito da Escola de Frankfurt e sobre a própria autocrítica formulada posteriormente por Lukács, Marcos Nobre passa em rigorosa revista alguns dos conceitos fundamentais desse livro, rediscutindo em especial o conceito de reificação e sua atualidade. Nesse sentido, a perspectiva adotada pelo autor é a de entender as tensões e ambigüidades do grande livro do filósofo húngaro como o que há nele de mais instigante - o que também possibilita não apenas compreender a ora em questão, mas também o trabalho de pensadores como Adorno, Horkheimer e Walter Benjamin.