Como se poderia imaginar? Em 2014 a França perdeu o controle de boa parte das suas centrais nucleares para os Estados Unidos. Chamo-me Frédéric Pierucci e me vi lançado no olho desse furacão. Ex-executivo de uma das filiais da Alstom, conheci os subterrâneos desse thriller de 12 bilhões de dólares. Depois de muito tempo obrigado a ficar em silêncio, decidi, com o jornalista Matthieu Aron, revelar toda a trama. Em abril de 2013, fui preso em Nova York pelo FBI e processado por um caso de corrupção. Eu não tinha tocado em um centavo, mas as autoridades estadunidenses me mantiveram encarcerado por mais de dois anos – a maior parte dos quais em uma masmorra que chamam de prisão de segurança máxima. Tudo isso nunca passou de chantagem para forçar os controladores da Alstom a vendê-la para a General Electric, sua grande concorrente estadunidense, mas não sem antes fazê-la pagar a maior multa que os EUA jamais impuseram a alguma empresa até então. Como se poderia imaginar? Em 2014 a França perdeu o controle de boa parte das suas centrais nucleares para os Estados Unidos. Chamo-me Frédéric Pierucci e me vi lançado no olho desse furacão. Ex-executivo de uma das filiais da Alstom, conheci os subterrâneos desse thriller de 12 bilhões de dólares. Depois de muito tempo obrigado a ficar em silêncio, decidi, com o jornalista Matthieu Aron, revelar toda a trama. Em abril de 2013, fui preso em Nova York pelo FBI e processado por um caso de corrupção. Eu não tinha tocado em um centavo, mas as autoridades estadunidenses me mantiveram encarcerado por mais de dois anos – a maior parte dos quais em uma masmorra que chamam de prisão de segurança máxima. Tudo isso nunca passou de chantagem para forçar os controladores da Alstom a vendê-la para a General Electric, sua grande concorrente estadunidense, mas não sem antes fazê-la pagar a maior multa que os EUA jamais impuseram a alguma empresa até então.