Atlas traz análise das últimas estatísticas sobre religião no Brasil Quais são a intensidade, os caminhos e os resultados da penetração dos grupos não- católicos numa população que, no início do século XX, se declarava 99% católica - porcentagem hoje reduzida para 74%? Pergunta complexa, se consideramos o pluralismo religioso que caracteriza a população brasileira, mas passível de ser respondida a partir da análise dos dados coletados no Atlas da filiação religiosa e indicadores sociais no Brasil. Ainda que o Brasil seja considerado o maior país católico do mundo, os resultados dos últimos recenseamentos demográficos realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram, entre outros fenômenos da filiação religiosa dos brasileiros, um crescimento de evangélicos e pessoas que se declaram sem religião. Que relação existe entre cor, sexo, grau de instrução, rendimentos e a permanência, ou o afastamento, dos fiéis na Igreja Católica? Esta e outras questões são abordadas no Atlas da filiação religiosa e indicadores sociais no Brasil, de autoria dos professores da PUC-Rio Cesar Romero Jacob e Dora Rodrigues Hess, e dos pesquisadores franceses Philippe Waniez, do Institut de Recherche pour le Développement (IRD-Paris), e Violette Brustlein, do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS-Paris). Publicado pela Editora PUC-Rio e por Edições Loyola, e com a chancela da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o Atlas é ricamente ilustrado com mapas e apresenta um retrato detalhado da realidade religiosa e sociodemográfica brasileira. Saiu uma matéria sobre o Atlas na Revista Isto é, com destaque na capa,