Ronaldo Werneck é poeta de décadas e livros. Suas obras amalgamam cidades, rios, amores, mares, sóis e poetas com a tipografia da letra, o branco da página, o estilhaçamento do verso. Tudo levado à plasticidade máxima do encontro do eu-lírico com o signo-significante-significado. Neste momento vivo é com este encontro que nos (re)encontramos. De selva selvaggia (1976), seu primeiro livro de poesia, a o mar de outrora & poemas de agora, de 2014, Werneck, num processo cabralino de catar seus feijões, revisita aqui toda sua obra poética, com um plus de 21 novos poemas.