Em 2021 publiquei o livro intitulado Crônicas Subversivas, um conjunto de ensaios que fiz circular nas redes sociais com alguma regularidade. Adotei esse título, o mesmo que Astrojildo Pereira denominava em sua coluna como ensaísta militante que fora. O fiz em sua homenagem, pois sempre o admirei. Dessa vez, renovo a lembrança do jovem anarquista que se converteu ao ideário comunista com este livro também de crônicas reunidas mais recentemente a partir do início do processo eleitoral de outubro de 2022. E lanço mão da expressão que consagrou Astrojildo quando afirmava que suas crônicas eram impuras, assumidamente. Isto é, expressavam suas convicções. Em ambos, o objetivo consiste em proporcionar alguns momentos de reflexão aos leitores e, eventualmente, dar vazão a debates, ainda que impertinentes para alguns e à distância.