Steiner nasceu em Paris em 1929, filho de imigrantes austríacos. Licenciou-se na Universidade de Chicago e completou o mestrado na Universidade de Harvard, onde foi galardoado com o Bell Prize in American Literature. O doutoramento foi realizado na Universidade de Oxford, instituição que lhe atribuiu outra valiosa distinção, o Chancellor's Essay Prize. Em 1944 adquiriu a nacionalidade americana, embora tenha vivido grande parte da sua vida na Europa. Foi membro da equipa editorial do Economist, trabalhou no Institute for Advanced Study na Universidade de Princeton, e leccionou em Cambridge, Stanford, Yale, Genebra e na Austria. Para além de numerosos artigos publicados em jornais e revistas, nomeadamente no New Yorker e no Times Literary Suplement, é autor de uma obra diversificada, que inclui ficção e ensaio. Entre os seus livros destacam-se "In Buebeard's Castle: Some Notes Towards the Redefinition of Culture", "Antigones: How the Antigone Legend Has Endured In Western Literature, Art and Thought", "Martin Heidegger", "Errata: an Examined Life", "Real Presences" que se encontram traduzidos em português, e "Tolstoy or Dostoevsky: An Essay in the Old Criticism", "Language and Silence", "The Death of Tragedy" e "Grammers of Creation" entre outros. George Steiner é, assim, um dos expoentes máximos da grande Cultura Europeia. A novelista A.S.Byatt, no The London Observer, descreveu-o como "orgulhosamente intelectual e profundamente sério". Aquando da sua recomendação para Norton Professor (um dos leitorados mais ilustres dos EUA), o júri de Harvard afirmou: "Com a sua notável fluência em muitas línguas, e o seu profundo conhecimento das literaturas e filosofias de várias culturas, Steiner é um dos maiores "comparatistas" do mundo."