Havia nela uma necessidade urgente de ser reconhecida. Desde menina, a pergunta quem sou eu? Não lhe saía da cabeça. Certo dia, no final da tarde, desistiu de procurar-se. Simplesmente saiu andando, sem destino certo... ao anoitecer, estava em outro Estado - havia percorrido milhas e vivido muitos anos. A noite estava estrelada. Emocionou-se ao perceber que não sentia mais medo. Deitou-se para dormir naquele banco, sabendo que sua angústia perdera o poder de dominá-la. Amanhã começaria uma nova vida!