Quando menino costumava sonhar com Fortunato Broca, o mais temido jagunço pistoleiro na voz corrente dos habitantes da Vila. Aliás, seu nome confundia-se com o das larvas que corroem as entranhas das árvores, especialmente as laranjeiras, em morte fatal e insidiosa. Broca era também o nome popular do BHC, o famigerado pó de broca, que entre outras pragas, eliminava piolhos que infestassem os galinheiros. Faz parte de sua lenda um colar de orelhas retiradas de suas vítimas e curtidas a sal e sol, que ele trazia sempre consigo. Esses tubérculos humanos constituíam-se em provas irrefutáveis para o coronel, seu patrono, de que as tocaias encomendadas chegaram a bom termo.