Os desafios que fazem parte do cotidiano profissional de assistentes sociais por todo o Brasil são ao mesmo tempo bastante conhecidos e pouco discutidos. Eles fazem parte das rotinas institucionais de materialização de todas as políticas sociais e nos mais variados espaços ocupacionais, mas ainda carecem de um maior e mais sistemático esforço de reflexão. Debruçar-se sobre a experiência profissional nas instituições militares, na área de educação, nos movimentos sociais, nas organizações da sociedade civil, nas fundações privadas empresariais e nas instituições filantrópicas revela uma preocupação em compreender as possibilidades de um exercício profissional crítico no âmbito das funções do Estado em seu sentido amplo, ou seja, nas instituições que asseguram o monopólio do uso da força, da coerção, como naquelas que atuam na produção do consenso, contribuindo para sua função educativa.