Entramos no antropoceno: nós, seres humanos, passamos a ser a maior força de impacto global. Tudo depende de nossa espécie, que vem consumindo os recursos do planeta em um ritmo superior ao de sua capacidade de renovação. Em outras palavras, estamos comendo o cardápio de hoje e também boa parte do previsto para amanhã. Enfrentamos o desafio de criar um novo paradigma que, entre outras coisas, possa redefinir o lugar do ser humano no sistema planetário, entendendo que não somos o centro do universo, mas apenas parte de seu metabolismo. Para tanto, precisamos compreender e solucionar problemas inéditos e de extrema complexidade. Talvez esse seja o maior desafio enfrentado pela humanidade em toda sua história, pois é da solução desses problemas que depende a sobrevivência de nossa civilização. Em Redes: o Despertar da Consciência Planetária, Ernesto van Peborgh explica por que a web 2.0 constitui um universo de interação e como essa plataforma midiática, enquanto portadora e promotora de uma nova lógica, pode desenvolver um novo sistema de organização cognitiva, que permita dar uma resposta urgente à crise ambiental e social.