A corporalidade do processo histórico é a questão que atravessa os textos deste instigante livro, organizados em dois eixos: analítica do poder e cultura libertária; narrativa e memória da resistência. Seus capítulos, produzidos por pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento, discutem posições distintas acerca do papel do corpo na constituição, entre tempo e narrativa, do saber histórico. Cada texto, assim, possui sua especificidade e confirma que ainda há muito para se discutir a respeito do corpo na História - um campo vasto permeado por compromissos éticos e políticos redimensionados, muitas vezes, pela cultura libertária.