Visita íntima é um convite às sensações, aos desejos de plenitude cabíveis ou não no corpo físico. Poemas que versam sobre esperas, contatos e ausência. Amores incondicionalmente presos às convicções libertárias, com duração limitada e restrições. Os poemas são apresentados como um roteiro, um guia. E vão revelando a dor e solidão de quem vive à mercê das visitas que lhe são feitas, alguém que vive à espera do ser amado enclausurado numa cela, seja de uma cadeia, ou na imposta pelos limites do tempo/espaço. Quando assistiu o documentário Visita Íntima, (2005) da diretora Joana Nin, Sandra Regina, que já tinha escrito alguns poemas do livro entre eles, o próprio Visita Íntima, percebeu que seus poemas (o livro) e o documentário tinham muito mais em comum, além da poeticidade. Ambos também podem ser vistos como um grito em defesa dos direitos da mulher na sociedade.