A grande novidade nas eleições brasileiras de 2002, o lançamento de uma mulher como canditada a Presidente da República, foi encarado com naturalidade. A tentativa não vingou, mas uma outra mulher foi indicada candidata a vice presidente. Será que isso signifi ca que, fi nalmente a mulher brasileira, que conquistou o direito ao voto em 1932, já está ocupando o lugar que merece no cenário politico, em igualdades de condições, e uma parcela mair de poder de decisão em questões fundamentais da vida nacional? Certamente, ainda não. A proporção de representantes femininas no Congresso Nacional e no primeiro escalão do governo continua a ser extremamente baixa. Por que será?