Marcos Pamplona emerge das entranhas das coisas brasileiras trazendo um livro de poesia que já nasce clássico: lapidar num monóstico como: a rosa é o delírio do espinho. O poeta brota como um áporo drummondiano entre uma rosa de Cecília Meireles e outra de Rainer Maria Rilke. Exilado, mas sempre asilado no colo da linguagem, Pamplona saca imagens sofisticadas do esplendor de seu cego para, no mínimo, desconcertar a leitora e leitor.Quem desenrolar este pergaminho encontrará a corrosão, a melancolia, a zombaria e o lirismo necessários para sobreviver em tempos complicados. como neste: águas do mar, águas do rio,/ o que é ontem, hoje, abril?/ agora sou língua morta/ assírio, grego, latim/ rosto na pedra/ sem vestígios de mim.Marcos Pamplona emerge das entranhas das coisas brasileiras trazendo um livro de poesia que ja nasce classico: lapidar num monostico como: a rosa e o delirio do espinho. O poeta brota como um aporo drummondiano entre uma rosa de Cecilia Meireles e outra de Rainer Maria Rilke. Exilado, mas sempre asilado no colo da linguagem, Pamplona saca imagens sofisticadas do esplendor de seu cego para, no minimo, desconcertar a leitora e leitor.Quem desenrolar este pergaminho encontrara a corrosao, a melancolia, a zombaria e o lirismo necessarios para sobreviver em tempos complicados. como neste: aguas do mar, aguas do rio,/ o que e ontem, hoje, abril?/ agora sou lingua morta/ assirio, grego, latim/ rosto na pedra/ sem vestigios de mim.