Em 'O Elogio ao Ócio', Bertrand Russell nos delicia com suas brilhantes intuições, flagrantes provocações e antecipações geniais. Ele optou pela veia irônica ao abordar o ócio, no passado um privilégio de poucos que era garantido com a fadiga brutal de uma massa desesperada de proletários. No mundo moderno, o ócio de muitos pode ser assegurado graças à contribuição cada vez mais inteligente das máquinas. Russell deposita suas esperanças no desenvolvimento tecnológico e propõe uma jornada de trabalho de quatro horas para que todos possam ter acesso também ao estudo e à diversão, fazendo destas atividades uma síntese inovadora e fecunda.